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Dietas personalizadas, estatísticas cardiovasculares e uso das tecnologias em debate no Congresso


Máquinas são melhores que humanos para calcular riscos cardiovasculares em paciente, afirma pesquisador




Na manhã deste segundo dia de Congresso Brasileiro/ Mundial de Cardiologia, pesquisadores debateram, no auditório 02, os desafios necessários para a prevenção do risco para doenças cardiovasculares, além de dados epidemiológicos. Participaram da exposição Glaucia Maria Moraes de Oliveira, cardiologista e professora da UFRJ, Fausto Pinto, cardiologista, professor e reitor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e presidente da World Heart Federation, e Donald M. Lloyd- Jones, médico epidemiologista e professor da Northwestern University. Presidentes de associações norte-americanas de cardiologia mediaram o debate.

O pesquisador Fausto Pinto iniciou os trabalhos com fala a respeito do importante papel da alimentação na prevenção dos riscos e doenças cardiovasculares. Fausto destacou que há um aumento em todo o mundo de consumo de alimentos processados e a diminuição do consumo de legumes e frutas, em especial por crianças e jovens. Ainda, em sua fala, evidenciou-se informações que mostram que dietas ricas em nutrientes têm papel importante nos genes e, consequentemente, na diminuição das DVC. Outro ponto importante diz respeito à nutrição personalizada dos pacientes, como base no conhecimento clínico e genético de cada indivíduo.

Em seguida, Glaucia Maria Moraes de Oliveira apresentou alguns dados estatísticos sobre as doenças cardiovasculares. Para tratar do assunto, a professora trouxe três estudos que demonstram o aumento de algumas doenças e eventos, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ainda, dados sobre a prevalência das DVC em homens e mulheres, para no final levantar o importante questionamento a respeito de como os profissionais da saúde devem cuidar das pessoas, para que os números possam melhorar.

Por fim, Donald M. Lloyd- Jones trouxe informações importantes a respeito do uso das tecnologias para a avaliação e análise de risco dos pacientes com doenças cardiovasculares. Em sua exposição, ele mostrou como as máquinas estão demonstrando grande assertividade na hora de prever os riscos que cada paciente possui em relação à saúde do coração. Um modelo de avaliação de risco que foi utilizado nos EUA foi apresentado por Donald. De forma resumida, este modelo possui três etapas que ajudarão a determinar o melhor tratamento e estratégia na hora de cuidar do paciente. Ainda, antes de finalizar, Lloyd disse que “as máquinas são melhores que os humanos para calcular os riscos cardiovasculares nos pacientes”. Porém, para ele, é preciso ainda saber como hospitais e médicos vão incorporar tais tecnologias em suas gestões e atendimentos.

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